A nossa sociedade se acostumou a chamar essas reações de frescura, mas a comunidade científica vem provando que muitas dessas reações negativas às sensações têm na verdade um fundo neurológico.
No post de hoje, falaremos sobre Defensividade Tátil, um assunto que ainda é pouco conhecido pela população e que merece nossa atenção e conhecimento. “Defensividade tátil refere-se à respostas observáveis negativas ou aversivas a alguns tipos de experiência tátil que a maioria das pessoas não considera desagradável ou dolorosa.
Existe um componente emocional exagerado em relação a toque de outras pessoas ou certas texturas. Assim, pentear o cabelo pode ser uma experiência dolorosa para algumas crianças e a água do chuveiro
pode parecer agulhas caindo sobre a pele. É considerado um distúrbio de modulação de entrada sensorial.
Como geralmente não pensamos muito sobre nosso sentido do tato ou que algumas pessoas são mais “sensíveis” que outras, muitos desses comportamentos geralmente são atribuídos à personalidade, natureza emocional ou tendências comportamentais.
Entretanto, foram documentados casos suficientes de defensividade tátil para sabermos que é realmente uma condição de base neurológica, que pode criar muito desconforto e mesmo desorganização para o indivíduo que a experimenta e sua família.
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